Palestra do Professor Igor para alunos e professores da UNQ sobre o debate a respeito da Política Externa Brasileira
BRI lidera Acordo de Cooperação UFABC – Universidade Nacional de Quilmes (UNQ)
Entre os dias 17 e 19 de setembro, os professores Giorgio Romano e Igor Fuser, ambos do BRI, visitaram a Universidade Nacional de Quilmes (UNQ) para formalizar o Acordo Geral de Cooperação entre as duas universidades. Na ocasião, foi realizada uma mesa de debate sobre a conjuntura econômica, política e energética no Brasil, que contou com a participação de alunos e professores da UNQ.
A UNQ se situa na região metropolitana de Buenos Aires, em uma área de tradição industrial, e foi instalada há 25 anos em um antigo complexo da indústria têxtil totalmente adaptado, sem que tenha sido sacrificado o projeto arquitetônico original. Hoje é uma das conceituadas universidades públicas com forte preocupação em juntar a busca de excelência acadêmica com inclusão social. A UNQ também prioriza atividades de extensão, em particular voltada para sua inserção no território. Durante a visita, foram realizadas reuniões com o reitor, professor Mario Enrique Lozano, os responsáveis pela cooperação e professores das áreas de economia e relações internacionais. O convênio pretende estimular pesquisa em rede e intercâmbios, inclusive envolvendo alunos.
No ano passado houve participação de professores vinculados ao programa sobre Desenvolvimento em atividades promovidas pelos cursos de Relações Internacionais e de Economia da UFABC. A partir dai surgiu o interesse mutuo em estabelecer um vínculo mais permanente. Os professores da UFABC aproveitaram a visita para estabelecer um contato direto com a Embaixada do Brasil em Buenos Aires, em particular os responsáveis pela cooperação educacional, para identificar possiblidades de apoio a esta cooperação, principalmente no caso de intercâmbios com os alunos.
Coordenador do BRI participa do Encontro de RI em João Pessoa
Coordenador do BRI participa do Encontro de RI em João Pessoa
Professora do BRI participa do debate sobre a memoria do apartheid
Marcas do apartheid entre emigrantes sul-africanos
por Flávia Dourado - publicado 25/08/2014 15:05 - última modificação 05/09/2014 14:31
Passados 20 anos do fim do apartheid, os padrões de raça e classe social continuam a moldar as subjetividades dos sul-africanos, inclusive daqueles que deixaram a África do Sul durante o regime de segregação racial. Segundo o psicólogo Christopher Sonn, professor da University of Victória, na Austrália, esses emigrantes são marcados por processos psicossociais específicos de construção da identidade e de negociação do sentimento de inclusão, os quais envolvem tanto as memórias do passado de opressão quanto as relações com o país natal.
Sonn falará sobre o tema na conferência O Arquivo do Apartheid: Racismo, Memória e Pertencimento entre Sul-Africanos na Austrália, que o Grupo de Pesquisa Diálogos Interculturais do IEA realiza no dia 9 de setembro, às 19 horas, no Instituto de Química, na sala A5 do "Queijinho". As debatedoras serão as professoras Adriana Capuano de Oliveira, da Universidade Federal do ABC (UFABC); Ligia Fonseca Ferreira, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp); e Maura Perdini Véras, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). A moderação ficará a cargo de Sylvia Dantas, coordenadora do Grupo de Pesquisa e professora da Unifesp.
No encontro, Sonn vai apresentar o trabalho que vem desenvolvendo no âmbito do Archive Apartheid - projeto de pesquisa internacional sediado na África do Sul, que visa a examinar as experiências traumáticas vividas por sul-africanos durante a era do apartheid, bem como os impactos do racismo nas identidades individuais e coletivas das vítimas.
O projeto volta-se para as histórias de vida de pessoas comuns, com foco nas experiências vinculadas ao cotidiano de opressão durante o apartheid, como forma de acessar e reconhecer a memória ordinária das vítimas, que geralmente fica à margem das grandes narrativas da história oficial, mais interessada em fatos marcantes e figuras históricas.
A exposição do psicólogo tratará particularmente das histórias pessoais dos sul-africanos que migraram para a Austrália. De acordo com ele, a ideia é "ilustrar o papel que as lembranças da terra natal desempenham na negociação do pertencimento e identidade no contexto 'multicultural' australiano".
EXPOSITOR
Christopher Sonn é professor da University of Victória, pesquisador visitante da University of the Witwatersrand, na África do Sul, e um dos investigadores líderes do Archive Apartheid. Integrante da "Community Indentity Displacement Research Network" - rede de pesquisa que investiga o fenômenos das novas diásporas e as identidades comunitárias face aos deslocamentos -, o psicólogo dedica-se a entender os diversos recursos e estruturas que os grupos não dominantes criam para proteger suas identidades culturais, resistir à opressão e libertar a comunidade. Seus estudos, desenvolvidos a partir de métodos de pesquisa qualitativos, concentram-se nos temas: migração e relações intergrupais; raça e racismo; psicologia cultural, comunitária e da libertação; e senso de pertencimento.
A conferência será em inglês, com tradução simultânea. O evento é gratuito e aberto ao público mediante inscrição prévia. Também será possível acompanhar a transmissão ao vivo pela web. Para mais informações e inscrições, entrar em contato pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. . O Instituto de Química fica na Avenida Prof. Lineu Prestes, 748, Cidade Universitária, São Paulo, SP (mapa).
BRI convidado para participar das discussões com o governo sobre a política externa
O professor Gilberto Rodrigues representou o BRI na Videoconferência com Itamaraty, Secretaria de Direitos Humanos e Entidades das Sociedade Civil realizada em 27 de agosto de 2014 sobre o papel do Brasil na Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU (2014). Entre os temas da agenda, povos indígenas, uso de drones, privacidade na era digital, direitos sexuais e reprodutivos, entre outros.
Também participou da debate sobre a democratização da política externa realizada no Escritório da Presidência da República em São Paulo em 1º de setembro de 2014, sob a coordenação da Assessoria Internacional da Secretaria Geral da Presidência. Foi uma Reunião Preparatória para os debates sobre Participação Social nos Processos de Integração Regional (Mercosul e Unasul) fez uma balanço da Cúpulas Social de Caracas (Mercosul) e de Participação Cidadã, em Cochabamba (Unasul), e recolheu impressões e subsídios para o aprimoramento da atuação social no Mercosul e na Unasul. O prof. Gilberto Rodrigues representou o BRI/UFABC, e destacou o compromisso com a proposta de criar um Conselho Nacional sobre Política Externa, a partir da Conferência Nacional sobre Política Externa realizada na UFABC (2013), bem como a necessidade de aprofundar a institucionalização dos processos de integração, por meio de burocracias estáveis dedicadas a apoiar a integração.
Dia Mundial Humanitário
No dia 19 de Agosto de 2014, às 15h, no Auditório 3 do Bloco Beta, a Cátedra Sergio Vieira de Mello da UFABC celebrou o Dia Mundial Humanitário com um evento para debater o legado de Vieira de Mello, o Relatório Global Trends/2014 do ACNUR, a situação atual do refúgio no Brasil e os canais para sua integração no país. Na banca deste evento estavam: Julia Bertino, Gilberto Rodrigues, José Blanes e Adriana Capuano, todos professores Adjuntos do curso de Relações Internacionais da UFABC.
Esta data foi criada pela ONU, em homenagem aos mortos - incluindo Sergio Vieira de Mello - no atentado terrorista contra a sede da ONU, em Bagdá, em 2003, celebrando todos aqueles que atuam em causas humanitárias pelo mundo.